terça-feira, 27 de julho de 2010

Mensagens Subliminares



Experimento realizado em Fort Lee, New Jersey - EUA em 1956

Jim Vicary instalou em um cinema de Nova Jersey um projetor especial, taquicógrafo como era chamado, o qual projetava intermitentemente na tela frases como DRINK COKE e EAT POP CORN. O taquicógrafo pode ser comparado a um tipo de projetor de slides que projeta um único slide na velocidade de 1/3.000 de segundo. No cinema é colocado ao lado do projetor do filme - cuja projeção é ao ritmo de 24 fotogramas por segundo - e fica repetindo a imagem (sobreposta ao filme) a cada cinco segundos para dar a ilusão de movimento. Durante o filme Picnic, com Kim Novac, o segundo projetor emitia um slide com a frase Drink Coke numa velocidade de 1/3.000 de segundo. O slide era projetado sobreposto ao filme, rápido demais para ser percebido conscientemente, mas a repetição do sinal subliminar causava efeitos no subconsciente do público, aumentando as vendas da Coca-Cola em 57,7%.

Segundo Ronnie Cuperfain e Keith Clarke, os resultados seriam otimizados caso fossem imagens, ícones, no lugar de textos verbais. Ambos comprovaram que o emprego de mensagens subliminares projetadas no campo visual esquerdo (direcionadas assim ao hemisfério direito do cérebro) são mais eficazes quando são empregadas imagens. Wilson Brain Key descreve uma técnica de edição de imagem que gera um mosaico de impressões visuais, chamado efeito Mc Luhan ou Perceptual Overload, e cita os comerciais de TV da Coca-Cola, nos quais até quatro tomadas são mostradas em um só frame, mostrando pessoas e cenários diferentes o que satura o consciente que não consegue forçar um sentido, aceitando a cachoeira de imagens inconscientemente. Ora, tal edição em ritmo de vídeo clipe, com muitas tomadas ou cenas por segundo, são um claro exemplo da fórmula proposta: MENSAGENS SUBLIMINARES= > Maior quantidade de informação (dividido por) <>

Cérebro

Com o taquiscocópio, provou-se que o cérebro reage á imagens projetadas a uma velocidade de exposição de até 1/3.000 de segundo.

Segundo a Semiótica da Cultura, de V. V. Ivanov, o signo, que possui um significante e um significado, é interpretado pelos dois hemisférios do cerebrais: Significado : hemisfério direito - tempo real e imagens concretas (todo); Significante : hemisfério esquerdo - abstrações e estruturas lógicas (partes).

Existem muitos tipos de Propaganda com Mensagens Subliminares

Subliminar Ambiental: Mídia Exterior

Enquanto a visão fóvica (criada na fóvea , ou ponto nervoso central da retina) consciente foca o nome legível em letras garrafais do estabelecimento comercial ou simplesmente quando dirigimos concentrados nosso carro, passam despercebidos o fundo, o ruído, a poluição visual indiferenciada, os outdoors e placas captadas pela visão periférica, o fundo subliminar dos anunciantes. Mesmo a colocação dos outdoors pode ser estrategicamente planejada.

Subliminar Eletrônico: Merchandising

O As mensagens subliminares tem seu potencial melhor aproveitado quando inserido dentro da programação normal do que nos intervalos comerciais, burlando assim, os mecanismos de defesa do consumidor. O Merchandising , como é conhecida esta técnica de mensagens subliminares, tem sido constantemente usada pela Coca-Cola em filmes. Um exemplo seria o filme Blade Runner de 1982 que se enquadra na categoria subliminar. Todo o quadro é preenchido por uma poluição visual urbana com dezenas de anúncios, nunca focalizados plenamente graças ao timing rápido das mudanças de enquadramento, movimento ágil da câmera focando os atores em ação e a edição com cortes rápidos e frequentes, que estonteiam, como um vídeo clipe. O cenário de fundo subliminar é imperceptível graças á edição veloz . Não há tempo de efetuar uma varredura fóvica pela tela. Assim, o espectador focaliza os atores e deixa-se envolver pela trama narrativa, enquanto sua visão periférica recebe subliminarmente as dúzias de anúncios que pagaram o filme. O Merchandising pode ser definido como toda a inserção comercial em shows, novelas, filmes e eventos, porém não é um comercial direto do produto. Quem não se lembra de já ter visto em alguma novela um personagem bebendo aquela cerveja cujo rótulo e marca aparecem claramente na imagem ou então em uma partida de futebol você pode notar a existência de várias placas colocadas ao longo do campo exibindo marcas ou nomes de produtos. Inserido em histórias como filmes ou novelas, quanto menos aparece o produto, melhor é o resultado do merchandising. Basta que se perceba a sua presença.

bibliografia: www.musicaeadoracao.com.br/efeitos/subliminar_oque.htm


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vida inteligente em outros planetas


Há civilizações inteligentes fora da Terra e elas poderiam estar presentes em até quase 40 mil planetas, segundo novos cálculos feitos por Duncan Forgan, um astrofísico da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
A descoberta de mais de 330 planetas fora de nosso sistema solar nos últimos anos, ajudou a redefinir o provável número de planetas habitados por alguma forma de vida, segundo um artigo de Forgan publicado na revista especializada “International Journal of Astrobiology”.

As atuais pesquisas estimam que haja pelo menos 361 civilizações inteligentes em nossa galáxia, e possivelmente 38 mil fora dela.
Mesmo que haja quase 40 mil planetas com vida, no entanto, é muito pouco provável que seja estabelecido qualquer contato com vida alienígena.
Pesquisadores apresentam estimativas de vida inteligente fora da Terra com frequência, mas é um processo quase que de adivinhação – estimativas recentes variam entre um milhão e menos de um planeta com alguma forma de vida.
“É um processo para quantificar nossa ignorância”, disse Forgan.
Simulações
Em seu artigo, Forgan conta que criou uma simulação de uma galáxia parecida com a nossa, permitindo que ela desenvolva sistemas solares baseados no que se conhece a partir da existência dos planetas fora do nosso sistema solar – os chamados exoplanetas.
Esses mundos alienígenas simulados foram então submetidos a três cenários diferentes.
O primeiro cenário parte da premissa de que o surgimento da vida é difícil, mas sua evolução é fácil. Neste caso, haveria 361 civilizações inteligentes na galáxia.
O segundo parte do princípio de que a vida pode surgir facilmente, mas sua evolução para vida inteligente seria difícil. Nessas condições, a estimativa é de que haveria 31.513 outros planetas com alguma forma de vida.
O terceiro caso examina a possibilidade de que a vida poderia ter passado de um planeta para outro durante colisões de asteroides – uma teoria popular de como a vida surgiu na Terra.
Neste caso, a estimativa é de que haveria 37.964 civilizações inteligentes.
Suposições
Se, por um lado, a descoberta de novos planetas distantes e desconhecidos pode ajudar em uma estimativa mais precisa sobre o número de planetas semelhantes à Terra, algumas variáveis nesses cálculos continuarão sendo meras suposições.
Por exemplo, o tempo entre a formação de um planeta e o surgimento das primeiras formas de vida, ou deste momento até a existência de vida inteligente, são grandes variáveis em uma suposição geral.
Nesses casos, afirma Forgan, teremos que continuar partindo do princípio de que a Terra não é uma exceção.
“É importante nos darmos conta de que o quadro que construímos ainda está incompleto”, disse o astrofísico.
“Mesmo que existam formas de vida alienígenas, nós não necessariamente conseguiremos fazer contato com elas, e não temos nenhuma ideia de sua forma.”
“A vida em outros planetas pode ser tão variada como na Terra e não podemos prever como são as formas de vida inteligente de outros planetas, ou como elas se comportam”, conclui.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Antimatéria



Essa teoria já é conhecida em vários filmes de ficção, mais ela é verdadeira! O físico britânico Paul Dirac resolveu em 1928 dar uma revisadinha na famosa equação E=mc2 e concluiu que Einstein "esqueceu" um detalhe. Segundo Dirac, Einstein considerou que a massa, o "m" na equação, era sempre positiva. Para o físico britânico, no entanto, o "m" poderia ter propriedades negativas também. Ao reescrever a equação, Dirac a definiu como: E = + ou - mc2. A conclusão dele era que deveríamos considerar a existência de antipartículas no nosso universo.

Essa lei afirma que: Na natureza, para cada partícula ou efeito, existe outra partícula ou efeito oposto, como por exemplo, cargas elétricas positivas e negativas, pólos magnéticos norte e sul, etc. A existência dessas antipartículas foi prevista e confirmada por teoria e experimentos. Mas elas não podem, contudo, subsistir na Terra, pois a matéria e antimatéria se destroem mutuamente, ao simples contato, com liberação de quantidades enormes de energia; calcula-se, por exemplo, que 1g de matéria, ao se destruir contra 1g de antimatéria, liberaria 1,8 x 1011Kj, energia equivalente à queima de 3.800t de gasolina. Especulações mais profundas levam a imaginar a existência de estrelas e galáxias formadas de antimatéria, e até mesmo a possível existência de um antiuniverso, igual ao da terra, mas feito de antimatéria, e nele a existência de seres humanos, que agiriam, pensariam, igual a nós no mesmo instante e momento que nós, mas não poderiam conviver no mesmo espaço-tempo.
Fórmula básica: A = Z + N ( + ) -A = - Z - N

A= Número da massa, que é a soma de prótons e nêutrons

Z= Número de prótons no núcleo dos átomos
N= Número de nêutrons no núcleo dos átomos

Ou seja............: Ex: 1g +55Fe26 (+) 1g -55Fe26 = 0 "Zero" + 1,8 x 1011Kj,
(55Fe26 = Um isótopo do Ferro, que tem como massa atômica 55,85)
O que se entende na fórmula é: Se 1g de ferro se juntar com 1g de antiferro, resultara em nada + energia.
Isso vai de acordo também com os princípios da matemática pura e simples: Quando somamos um número positivo com o mesmo número negativo resulta em Zero, mas aqui além do Zero, é liberada muitíssima energia.
Para se calcular a energia que a antimatéria libera, usa-se a fórmula da teoria da relatividade de Einstein, pois essa reação trata de uma reação de desintegração atômica e de liberação e transformação de matéria em energia.

E = MC2. (Onde: E= energia, M=massa, C= constante da luz.)

Colocando a fórmula acima na fórmula da relatividade, temos: E = 2 x 300.000 x 300000 = 180.000.000.000 ou em notação cientifica fica 1,8x1011 KJ.

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Um único e simples grama desse material, levaria nosso ônibus espacial em órbita.
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Um grama de carvão tem energia suficiente para alimentar uma lâmpada de 200W por 1 min.
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Um grama de urânio enriquecido tem energia suficiente para alimentar uma cidade de 500.000 habitantes por 1 hora.
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E um simples grama de antimatéria tem energia mais que suficiente para destruir alguns quarteirões de uma rua.

Mas há um problema a resolver: Até agora só se conseguiu produzir algumas simples partículas de antimatéria, sendo seu armazenamento quase impossível. Mesmo assim, os EUA têm um projeto com antimatéria. Sempre Eles!!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

TELECINESIA - a mente movimentando objetos


Muitas das vezes que nos deparamos com o assunto, dois pensamentos logo se disfarçam de verdade imutável: coisa do demônio ou fraude. O primeiro explica tudo que é inexplicável e o segundo acusa tudo que não se sabe explicar. Ou se nega em nome da ciência ou se dá o crédito ao sobrenatural.

Mas como a ciência precisa de provas para comprovar algo, vamos continuar discutindo o assunto de forma científica, e deixar o sobrenatural com a série de TV (que por sinal é muito boa).

As primeiras experiências realizadas para comprovação (ou não) da telecinesia foi com o famosíssimo "quem", Daniel Dunglas Home. As primeiras experiências realizadas com Home datam entre 1867 e 1868, dirigidas pelo Visconde Adare em sua humilde residência. Acontecia de tudo naquela casa, a mesa levitada, a luz tremulava, uma mesa pousava em cima da outra, uma doidera só, que seria motivo pra muito gente sair correndo do recinto. Levando-se em consideração os anos de estudo do Visconde sobre truques de magia, e por ser já "macaco velho" no assunto, constatou que não havia fraude.

Trocando em meio-termos, pode o inconciente fraudular mais do que o próprio consciente, tornando essa fraude parapsicológica mais incompreensível do que a própria telecinesia? Bem, além da discussão se é fraude ou não, vem outra: a telecinesia é algo controlado pela mente, pelo inconsciente, ou os telecinéticos recebem uma mãozinha do outro mundo? Contra as fraudes, o argumento de quem presenciou (me refiro a pessoas especializadas em fraudes) é de que seriam necessários aparelho e conhecimentos mágicos mais "parapsicológicos" do que a própria telecinesia.

Observa-se também que muito dos investigadores, que eram antes céticos declarados, e até adversários quase fanáticos do assunto, acabaram considerando em favor da realidade da telecinesia.

EXEMPLO DE TELECINESIA:

(...)" Na sessão de 5 de setembro de1922, às 8:30 horas, participaram o Dr. Eric Becher, professor de filosofia da Universidade de Munich e o assistente do Prof Becher, e professor particular, Dr Huber, a especialista em doenças nervosas Dra. Lebretch; o general Peter, o desenhista Kaiser, o chefe da sessão Schrenck-Notzing o médium Willy Schneider.
Uma vitrola, a qual já se tinha dado corda, estava sobre uma mesa, exatamente a uma distância de um metro e dez centímetros do ombro direito do médium, por fora de uma gaiola de gaze que o envolvia.
Depois de meia hora de esforço por parte de Schrenk, ouve-se o barulho dos aparelhos de comando da vitrola e a música inunda a sala sem que ninguém, por vias normais, tivesse tocado o aparelho.
Quando uma vez Schrenck-Notzing se interpôs por engano entre a vitrola e o médium, este encolheu-se bruscamente como se estivesse sentindo uma grande dor."

Parece evidente que Schrenk batera contra a telergia ou ectoplasma, que o médium exteriorizava para produzir a telecinesia. Concluiu-se por fantástico demais pretender que, durante anos e depois de inúmeras investigações, fossem enganados por fraudes sistemáticas todos esses cientistas de tal categoria, como foi garantido pelos tantos no "Manifesto dos Trinta e Quatro", onde, homens da ciência e de reconhecidos méritos, assinaram um documento famoso, que se não fosse o preconceito, deveria ter sido definitivo na questão

ANÁLISE:

Não tem por que acreditarmos que a telecinesia não é algo real apenas por um preconceito alimentado pelo ceticismo ou por padrões religiosos. Pode não se tratar de movimento feito a distância (tele), mas sim, do movimento efetuado pelo contato da telergia (ectoplasma), sendo este contato, um contato parapsicológico. Os autores que negam a existência da telecinesia, argumentando haver algum modo de contato, apenas desviam o tema para uma discussão de meras nomenclaturas. A telergia é uma força fisica, portanto, com peso, massa e estrutura; uma força mais ou menos densa, mais ou menos perceptível, mas sempre material. Um fenômeno que se realiza mediante uma força psíquica, não-física, não material. Muitos estudiosos levam o assunto à explicações paranormais, afastando a compreensão do inconsciente como talentoso para com a hiperistesia direta ou indireta do pensamento, deixando tudo a cargo das forças do espírito. O inconsciente ainda é uma ilha em edição e quase que inabitável para nosso entendimento. E tudo que escapa ao nosso entendimento, amassamos e jogamos pela janela, por não conseguirmos resolver a equação que nos perturba. O homem tem sede por conhecimento, e a não-resolução de seus problemas, sejam matemáticos, físicos ou pessoais, deixam-no a beira da loucura, o que pode ser, ao meu ver, uma rendição do consciente ao inconsciente, ao fabricador de sonhos inimagináveis.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Teletransporte


Desde a criação do homem, este ser magníficamente inteligente, porém fisicamente limitado, tem a necessidade de se locomover, e de se locomover rápido. Deus nos deu as pernas, mas logo percebemos o quanto éramos lentos. Depois da roda, inúmeros meios de transporte já foram inventados, aperfeiçoados, remodelados, mas nenhuma supriu uma de nossas maiores características: a pressa! Meu Deus, como o avião é lento!!! E outra, perigoso! Afinal ele voa e tudo que voa pode cair (ainda mais algo feito de toneladas de metal).

Não sei quando e como surgiu esse pensamento (talvez após inventarem o transporte público), mas todo mundo já quis se teletransportar. Seja de uma reunião chata pra casa, seja de casa pro supermercado, do supermercado pra Paris, de Paris pra mansão da Playboy, enfim, o teletransporte é uma das coisas mais desejadas (junto com a pílula da juventude) depois das viagens interplanetárias feitas pelo Capitão Kirk, Sr.Spock e Dr. McCoy da saga Star Treck.

Infelizmente, este é um assunto que se conversa mais quando se está bêbado, ou quando se é criança mesmo, pois cá pra nós, não parece ser nem um pouco provável. Pois bem, aqui que me emputeço! A porcaria do fax me pareceria algo inimaginável, merecedor de gargalhadas debochadas, se eu vivesse a dois séculos atrás. A verdade é que não só nossas capacidades físicas são limitadas, como também nossa aceitação como indivíduo que não vive sem o consentimento da sociedade em geral.

Para o meu deleite, existem alguns inúmeros cientistas trabalhando no caso do teletrasporte. Usando propriedades das telecomunicações (como a do fax) acreditando ser possível o teletransporte da matéria, tomando por base um experimento onde se conseguiu teletrasportar fótons.

Essa teoria já vem botando medo de primeira, pois para se teletrasportar algo, essa tal coisa tem que ser desmaterializada, depois ocorrendo o envio das configurações atômicas da tal coisa (que no caso poderia ser você). Mas não se preocupe, você seria reconstruído quando chegasse no seu destino (eu acho). A verdade é que poderiamos teletransportar-nos de qualuqer lugar para onde desejarmos, sem percorrer a distância física. Como isso seria possível? Bem, desde que o físico Charles Bennett e sua equipe da IBM confirmaram que o teletransporte quântico era possível, mas somente com a destruíção do objeto teletransportado. Resumindo, esse teletransporte faria uma cópia do objeto em questão e o recriaria no lugar de destino do tal, destruíndo o objeto original. Evidente que isso não seria legal para nós, seres humanos. Mas para o Fóton, não é que deu certinho?

Bem, partindo deste pensamento, para teletransportar uma pessoa, seria necessário a construção de uma máquina que pudesse ler os mais de 1 trilhão de átomos dos quais é constituído o corpo humano, criar uma cópia de todos esse átomos no local de origem, sem ter nenhunzinho fora de lugar, pois isso poderia acarretar num ser muito desforme. Os 30% do corpo humanos que não são constituídos de água, seriam dificilmente copiados, ainda mais se tratando da memória e funções neurológicas. Ou seja, podemos chegar do outro lado como um toco.

Porém, no teletransporte, a pessoa não precisaria "passar" para o outro lado totalmente, como na série Star Trek. A constituição de um indivíduo é formada por átomos facilmente encontrados por toda parte. Desta pessoa viajaria apenas a sua mente (conhecimentos, memórias e intuições), inclusive para outros planetas. Na sua reconstrução (ou materialização), o teletransporte poderia se utilizar dos átomos da localidade de destino, ou de seus estoques, para reconstruí-lo, de acordo com a gigantesca massa de dados transferidos. Portanto, apenas a sua mente é que seria realmente teletransportada. Quanto ao restante do corpo que iniciou a viagem, seria realmente desmaterializado e viraria "estoque" de massa para uso no retorno, afinal, somos feitos de átomos de estrelas, lembram!?

Bom, resumindo:teoricamente, é possível teletransportar algo? a resposta seria sim e não. Pois o que chegaria ao outro lado, seria a cópia do original, como um aparelho de fax, ficando as moléculas e os átomos originais no local de partida. Um ser vivo, fazendo esta viagem, perderia a propriedade da vida original e propriamente de sua alma, já que do outro lado o que seria reconstruído seria sua cópia, como um clone, e sabe-se la se com todas as partes intactas.

Acho que o melhor mesmo, é eu perder de vez o medo de avião.